quarta-feira, 20 de outubro de 2010

5 ações que você pode fazer - Educação Ambiental

Recurso para aula de Educação Ambiental.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ONU acusa grandes empresas por 1/3 do dano ambiental

O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) afirmou em comunicado divulgado nesta terça-feira que as 3.000 maiores empresas do mundo foram as responsáveis em 2008 por um terço do dano meio ambiental.
Em um estudo que calcula o valor monetário do prejuízo da atividade empresarial sobre a natureza, e dos possíveis custos futuros destes danos para os investidores, a PNUMA ressaltou que as 3.000 maiores cotadas causam danos ambientais no valor de US$ 2,15 trilhões.
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O custo econômico da atividade humana em geral causou ao meio ambiente US$ 6,6 trilhões em 2008, equivalente a 11% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial.
A PNUMA lembrou que este custo global foi 20% maior que a perda de valor nos fundos de pensões dos países desenvolvidos causada pela crise econômica.
Conforme o organismo, na medida em que cresce o dano à natureza e diminuem seus recursos, os Governos começam a aplicar taxas ambientais, afetando as contas.
O relatório detalhou que os setores mais prejudicados para o meio ambiente são o energético, a indústria mineradora e o metal, que registraram os maiores danos à natureza em 2008.
A agência da ONU calculou que em 2050 o valor monetário anual do prejuízo à natureza originado pela contaminação marítima e aérea, e por outros resíduos, pode alcançar US$ 28,6 trilhões.
Admitiu, no entanto, que esta quantidade pode reduzir-se até 23%, no caso da aplicação de energias limpas e tecnologias mais eficientes.
Por isso, o estudo da PNUMA incentivou os investidores a "exercerem os direitos como proprietários", para colaborar para diminuir os impactos ambientais derivados das atividades das empresas.

Folha de SP - 05/10/10

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Governo para obra que destruía caverna com o maior lago do Brasil

O governo paralisou a pavimentação de uma estrada na Bahia que atropelou a caverna onde está o maior lago subterrâneo do Brasil. A decisão ocorreu após a Folha ter noticiado, no domingo, que a BR-135, uma obra do PAC, estava destruindo o chamado Buraco do Inferno e outras cavernas do município de São Desidério, sudoeste baiano.

A denúncia foi feita por um espeleólogo (especialista em cavernas) e motivou uma vistoria do Instituto Chico Mendes ao local. Os técnicos do instituto presenciaram a queda de blocos de rocha do teto da caverna --um deles do tamanho de uma geladeira.

Grupo Bambuí/Divulgação
Lago do Cruzeiro, o maior subterrâneo do Brasil do país, foi afetado pela obra da BR-135, que integra PAC do governo
Lago do Cruzeiro, o maior subterrâneo do Brasil do país, foi afetado pela obra da BR-135, que integra PAC do governo

"Todas as confirmações são de que os impactos são causados pelas obras da BR", disse o chefe do Cecav (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas) do Instituto Chico Mendes, Jocy Cruz.
Segundo Cruz, os impactos estão ocorrendo no trecho da estrada que teve licença de instalação concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) neste ano.
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), responsável pela obra, informou ontem à Folha que a paralisação foi feita "por precaução", até uma nova visita de técnicos do Ibama ao local, programada para esta sexta-feira.
O Dnit afirmou, porém, que dados do estudo geofísico da obra "não apontaram nenhum perigo". A caverna é considerada de relevância máxima por abrigar o lago subterrâneo do Cruzeiro, de 13.860 m2. Ela integra o sistema de João Rodrigues, no carste (formação de rocha calcária com cavernas) de São Desidério. O sistema contém cerca de 30 grutas importantes.
EMPURRA-EMPURRA
A vistoria do Cecav não esclarece se o Ibama sabia da existência das cavernas no trecho licenciado. A Folha solicitou ao Ibama acesso ao estudo de impacto ambiental da obra, documento público.
A assessora de imprensa do órgão, Sandra Sato, afirmou que a pessoa que poderia autorizar o acesso estava "numa reunião no ministério". Sugeriu à reportagem que obtivesse o documento junto ao Dnit.
A assessoria do Dnit, por sua vez, afirmou não possuir nem o estudo de impacto, nem a licença de instalação do trecho, nem o levantamento geofísico que indicaria a "ausência de risco". E pediu à reportagem que procurasse o Ibama.

Fonte: Folha Online - Ambiente

domingo, 26 de setembro de 2010

Mudanças na USP Leste começam! LiGEA também deve começar !

23/09/2010 10h20 - Atualizado em 23/09/2010 13h38

Agencia Estado

A unidade Leste da Universidade de São Paulo (USP Leste) antecipou a remodelação de todos os dez cursos de sua graduação - medida que será obrigatória a todos os campi da instituição - e promete a criação de uma nova área do conhecimento com duas novas carreiras até 2012. A revisão curricular da graduação foi anunciada nesta semana pelo reitor da universidade, João Grandino Rodas.

Segundo o diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), Jorge Boueri, os dois novos cursos serão criados com vocação para a "indústria criativa", um conceito novo de cidade e de desenvolvimento econômico que começou a ser discutido na universidade.

Esse termo é aplicado atualmente em países como Grã-Bretanha e Espanha, com a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A indústria criativa envolve atividades diversas, como design, artes, alta tecnologia, moda e cultura e, de acordo com o diretor da EACH, está em consonância com a formação oferecida na USP Leste.

Mudanças
A reorganização dos cursos começou no ano passado, com a readequação da grade do bacharelado em têxtil e moda.

Neste ano, ela atingiu os cursos de gerontologia e obstetrícia e deverá afetar especialmente a licenciatura em ciências da natureza, que registrou 63 matrículas no início do ano, embora disponha de 120 vagas.

Esse também foi o curso menos disputado no vestibular da Fuvest 2010 entre os oferecidos pela escola de artes, ciências e humanidades (EACH) da USP Leste: a relação candidato/vaga é de apenas 1,7.

Basicamente, a ideia é remanejar parte das 1.020 vagas existentes e criar as novas graduações. Os critérios para manter ou suprimir as vagas são os mesmos citados pelo reitor anteontem: baixa demanda e baixo impacto social, modernização do projeto pedagógico, causas de evasão escolar e maior atenção aos cursos noturnos. As informações são do "Jornal da Tarde".